A lógica da cultura: O convencimento sem razão Rui Charles dos Santos Numa fria tarde de terça a professora numa questão de uma de suas provas matemática pediu que seus alunos escrevessem ao lado de cinco figuras de laranjas a quantidade de frutas visualizadas e, portanto, os alunos deveriam escrever consequentemente cinco laranjas. Sem hesitar e por um prévio processo cultural a criança responde o que visualiza ficando explícito que a criança observado cinco laranjas não marcou seis nem mesmo sete, por justamente não ter visualizado nada além das cinco unidades das laranjas. Por uma questão lógica a criança sempre escreverá a quantidade de fato visualizada em que pese considerar apenas o que foi visto implicando assim um pensamento lógico, acreditar que algo existe, mas não simbolicamente, e sim quando fisicamente existir. Por vezes a contradição da crença no que fisicamente não existe se depara com o pensar lógico, cultivado e imposto pelo sistema...
Pessoas criativas, vivem mais...